O autor
Ao final de sua vida, tinha se encontrado com 31 chefes de estado, incluindo quatro presidentes americanos, que buscaram seus conselhos.
O prêmio de que mais se orgulhou na vida foi o de Paternidade de 2003, conferido pela da Iniciativa Nacional de Paternidade.
Se formou no MBA de Harvard, mas escolheu, ao lado de sua consultoria, se dedicar ao ensino de seus alunos.
Era um pensador profundo e teorético, introvertido. Essa personalidade era equilibrada pela de sua esposa, a quem amava profundamente. Acreditava na dedicação à família e na crença de que “em relacionamentos, as pequenas coisas são as grandes coisas”.
Era famoso por seus power naps (me identifico!). Frequentemente, fechava a jaqueta e colocava uma máscara de dormir, tirando cochilos curtos para se renovar nos lugares mais incomuns – incluindo lojas, cinemas, aeroportos, trens, sob bancos do parque, ou onde e quando pudesse encontrar um pouco de espaço e tempo.
Como resultado de sua dedicação aos estudos e à investigação do que faz a vida ter significado, criou um sistema para viver uma vida plena.
Enquanto fazia um sabático no Hawaii, encontrou uma frase em meio a um livro, perdido numa estante de um college perto de onde ficava.
A frase continha a simples ideia de que há uma lacuna ou um espaço entre o estímulo e a nossa resposta, e que a chave para o nosso crescimento e felicidade é como usamos esse espaço.
Daí solidificou ainda mais seu sistema, baseado na crença de que:
Todas as mudanças começam com você. (…) Sempre que você começa a pensar que o problema está lá fora, esse mesmo pensamento é o problema.
E que:
Passamos muito tempo hackeando as folhas de atitude e comportamento e muito pouco tempo atacando as raízes—nossos principais paradigmas, a lente através da qual vemos o mundo.
Logo após seu falecimento, um homem que havia crescido em circunstâncias muito difíceis transmitiu esta mensagem à família, que engloba o que ele realmente era:
“Quero que sua família saiba que ainda tenho a fita de afirmação de vinte minutos que ele fez para mim há trinta anos, onde, entre outras coisas, ele me disse que Deus me amava, que eu iria para a faculdade e que eu teria uma família própria um dia. Eu ouvi isso o tempo todo nos últimos trinta anos, e realizei tudo o que ele viu em mim. Eu não sou quem eu sou sem ele. Obrigado!”
O livro
Documentou suas principais ideias em um livro, que se transformou em bestseller internacional, com mais de 25 milhões de exemplares vendidos. Hoje, com 12.973 reviews na Amazon – 5 de 5 estrelas.
O livro foi considerado o mais influente sobre negócios do Século XX; um dos dez mais influentes sobre gestão de todos os tempos; e o mais importante de self-improvement em 100 anos.
Falo do Stephen Covey e de seu livro, Os 7 Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes, escrito em 1989.
O título não faz justiça ao livro. Os hábitos são apenas a ponta externa, ou a implementação, dos pilares do sistema que Covey criou – fundado em princípios.
E por eficácia (efetividade, na tradução que seria correta do original), Covey se referia a algo muito mais profundo do que as noções ansiosas e estressantes de produtividade do Século XXI.
Como fico feliz em encontrar um livro que percebo ser tão rico como esse. E, coerente com o poder das ideias que ele contém, a personalidade do autor cativa e reforça a verdade do que está ali escrito.
Nos próximos posts, compartilho com vocês a síntese do sistema que Covey criou.
Até!
Ótimo!
Adorando seus artigos, meu amigo!